Posse no presídio

Vereador suspeito de assalto toma posse por videoconferência em presídio, na Paraíba

O vereador de Marizópolis, no Sertão da Paraíba, Fábio Júnior Alves de Andrade (PP), tomou posse do cargo em uma cerimônia que aconteceu por videoconferência, nesta sexta-feira (1º). Fábio de Nego Chico, como é mais conhecido, participou da solenidade na Colônia Penal Agrícola de Sousa, onde está preso desde o dia 18 de dezembro de 2020.

Fábio Júnior Alves de Andrade participou da cerimônia na Colônia Penal Agrícola de Sousa, onde está preso desde o dia 18 de dezembro de 2020.

Vereador suspeito de assalto toma posse por videoconferência em presídio, na Paraíba — Foto: Beto Silva/TV Paraíba

O vereador de Marizópolis, no Sertão da Paraíba, Fábio Júnior Alves de Andrade (PP), tomou posse do cargo em uma cerimônia que aconteceu por videoconferência, nesta sexta-feira (1º). Fábio de Nego Chico, como é mais conhecido, participou da solenidade na Colônia Penal Agrícola de Sousa, onde está preso desde o dia 18 de dezembro de 2020.

Fábio Júnior tem 37 anos e foi eleito com 194 votos, nas eleições municipais de 2020. Ele participou da sessão em uma sala da unidade penitenciária, que é destinada para audiências feitas pela internet.

Durante a cerimônia, o vereador ficou acompanhado de policiais penais do presídio e pelo advogado dele, conforme explicou o diretor da unidade prisional, Charles Martins.

O parlamentar cumpre prisão temporária de 30 dias e é suspeito de participar de um assalto que aconteceu em Sousa, também no Sertão do estado, quando três homens se passaram por policiais e roubaram dinheiro e cheques de um empresário.

Posse de vereadores em Marizópolis, no Sertão da Paraíba — Foto: Beto Silva/TV Paraíba

O parlamentar teria auxiliado na fuga do trio, conforme o delegado Glauber Fontes. Ao G1, o advogado do vereador, Abdon Lopes, disse que não há evidências do envolvimento do cliente com o crime.

Conforme a assessoria de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), as regras para posses são de responsabilidade das câmaras municipais. O G1 não teve acesso ao regimento interno da casa legislativa.