COLUNISTA

Políticos de Parauapebas não gostam do povo

Parauapebas em seus 32 anos de vida administrativa, tem vivido nessas três décadas, enormes erupções econômicas, sociais, ambientais e politicas. Apesar de sua juventude, nosso município, tem forte importância econômica e eleitoral para o estado do Pará.

Gutemberg Silva

Parauapebas em seus 32 anos de vida administrativa, tem vivido nessas três décadas, enormes erupções econômicas, sociais, ambientais e politicas. Apesar de sua juventude, nosso município, tem forte importância econômica e eleitoral para o estado do Pará.

A forte economia de Parauapebas, resultado de suas grandes riquezas minerais, contidas em seu solo, tem possibilitado à mineradora VALE extrair nossa maior riqueza material. No entanto, os operários que fazem nosso solo virar produto de alto valor econômico, primeiro para as mineradoras, depois para a prefeitura de Parauapebas, que também fica com algumas dezenas de milhões de reais em suas contas em virtude do pagamento da Compensação Financeira Pela Exploração Mineral – CFEM.

Porém nossos quase trezentos mil habitantes têm assistido nesses 32 anos o despreparo, o desprezo, a incompetência e inúmeros outros adjetivos reflexo de gestores que passaram e gestam acometendo seu povo o verdadeiro responsável pelas grandes riquezas aqui produzidas de turno em turno.

A falta de compromisso das instituições públicas e, principalmente, da classe política com o povo, é visível à olho NU. Nossa gente não tem direito ainda a item básicos como educação de qualidade, saneamento ambiental com abastecimento de água tratada dentre outras tantas e isso não é exclusividade de apenas um governo ou prefeito.

Todos os gestores que estiveram á frente da prefeitura de Parauapebas, e não colocaram a cidadania e humanidade como referencial para desenvolver politicas publicas reais, devem ser responsabilizados pelas leis transgredidas ou pelo ostracismo imputado pelo voto.

Não quero aqui fazer nenhum juízo de valor sobre A, B ou C. Porém estamos vivendo o período eleitoral e o dia das votações será em breve, impossível não falar das cicatrizes do povo.

Falando em povo, essa é a única coisa da qual os postulantes ao poder executivo e legislativo parecem não lembrar nessas eleições. O que assistimos é uma carnificina eleitoral de disputa pelos cargos que, diga-se de passagem, nem se trata de poder, uma vez que Parauapebas continua fora dos debates sobre poder e sua importância estratégica para o estado, para o Brasil e para o mundo.

Será que nessas eleições alguém vai se lembrar do povo?
Pergunta que comentaremos em outras oportunidades.

Gutemberg é Bacharel em Direito pela UFPA